Documento tem o objetivo de orientar entes federativos e as Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) que ainda não viabilizaram o efetivo ingresso de servidores públicos como participantes nos planos de benefícios
Área do Cliente
Notícia
Com retorno do consumo, inadimplência corre risco de voltar a subir em 2010
"Na medida em que o crédito foi voltando ao mercado, com prazos mais longos e juros mais baixos, a renegociação passou a ser facilitada".
01/01/1970 00:00:00
Com receio de que o cenário econômico poderia piorar e diante do endurecimento de algumas instituições financeiras na hora de renegociar as dívidas, os consumidores deixaram alguns débitos de lado e as taxas de inadimplência alcançaram patamares que ultrapassaram os 10% neste ano. Já a partir de maio, no entanto, com a melhora das condições, os níveis de endividamento foram regredindo e alcançaram queda de 0,5% em outubro último. Para 2010, a expectativa é a de que ainda haja quedas - ao menos no primeiro semestre.
"A inadimplência registrou um aumento forte no começo do ano, até porque as pessoas tinham dificuldade de renegociar as dívidas. Com o crédito escasso e prazos curtos não havia condições para renegociação", explica o economista da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), Marcel Solimeo. "Na medida em que o crédito foi voltando ao mercado, com prazos mais longos e juros mais baixos, a renegociação passou a ser facilitada".
Segundo ele, a tendência é que as taxas continuem em queda no próximo ano, seguindo o ritmo dos últimos meses de 2009. "A recuperação de crédito está crescendo fortemente, o que faz cair a inadimplência, não só os novos negativos estão crescendo mais lentamente, mas também porque [esse cenário favorável] facilita a renegociação", afirma Solimeo.
"Acho que em 2010, pelo menos em boa parte dele, principalmente no primeiro semestre, a gente continue com um quadro bastante favorável de inadimplência", acredita o gerente de Indicadores de Mercado da Serasa Experian, Luiz Rabi. Ele concorda que as taxas de endividamento alcançaram patamares altos neste ano, mas o retorno de um cenário mais favorável está aliviando o bolso dos consumidores, que estão mais propensos à renegociar os débitos.
Segundo semestre preocupante
Porém, Rabi não vê o segundo semestre de 2010 da mesma forma que enxerga o primeiro. Para ele, se o crédito ao consumo, que está crescendo fortemente neste semestre, continuar neste ritmo, é inevitável que o endividamento cresça na mesma proporção. "A velocidade de endividamento não está sendo acompanhada pela velocidade do aumento da renda", explica. "O comprometimento das pessoas está crescendo mais que a própria renda. Acho que temos um risco de termos um segundo semestre de 2010 em que a inadimplência, que hoje está em queda, comece a demonstrar sinais de elevação", analisa.
Solimeo também acredita em aumento e vê a inadimplência crescendo na mesma proporção do crédito no próximo ano. Porém, ele não acredita em grandes diferenças frente a 2009. "Ou seja, em termos relativos não deve crescer [a inadimplência]", afirma, explicando que o grau de endividamento do consumidor aumentou, mas ainda não alcançou o seu potencial.
Isso significa que o aumento do endividamento é natural, pois ainda há espaço. Para Solimeo, o endividamento crescerá na medida em que o emprego e a renda continuam crescendo. "Todo ano tem aumento da inadimplência, mas, desde que ele seja proporcional ao aumento das vendas, não significa um aumento em termos relativos. Por enquanto não há razão para uma preocupação maior com a inadimplência", pondera.
Rabi analisa de outra forma e acredita que o aumento exagerado das concessões de crédito pode fazer o endividamento aumentar a patamares preocupantes. "O risco de inadimplência sempre existe e muitas vezes ele pode até comprometer o bom momento que a gente está vivendo hoje", avalia. "Há risco para 2010 de os consumidores esticarem um pouco a corda e os bancos esticarem também, além do que deveriam".
Apesar dessa análise, o especialista da Serasa prefere ver o quadro da inadimplência com cuidado. "Vamos observar. Por enquanto as coisas estão indo bem, mas precisamos de cautela diante dessa euforia em termos de crédito e de consumo que se formou, principalmente agora neste fim de ano", avisa.
Notícias Técnicas
Veja quais foram as implementações e como fazer o download da nova versão da EFD ICMS IPI.
Voto no STF propõe limite inspirado na Lei de Falências para garantir equilíbrio entre verba alimentar e arrecadação fiscal.
Obra explora casos concretos de países e suas políticas visando subsidiar gestores, pesquisadores e formuladores de políticas no desenvolvimento de novas abordagens regulatórias para uma política de preços mais equilibrada e eficiente no Brasil
Nova norma detalha incentivos fiscais e reforça segurança jurídica para atrair investimentos estratégicos.
Notícias Empresariais
Pagamento da segunda parcela do décimo terceiro deve ser feito até o dia 20 de dezembro
Entenda as diferenças entre IFRS e US GAAP e como a contabilidade internacional impacta negócios globais. Saiba como se adequar às normas e garantir conformidade
Os grupos Despesas Pessoais (0,83% e 0,08 p.p.) e Transportes (0,82% e 0,17 p.p.) completam o ranking das três maiores variações neste mês
Para a 3ª Turma, ele não deu motivo à paralisação da execução
Saiba quais são os direitos e benefícios dos funcionários no final do ano, incluindo 13º salário, férias, PLR e outros adicionais.
Notícias Melhores
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional
O Brasil se tornou pioneiro a partir da publicação desses normativos, colaborando para as ações voltadas para o combate ao aquecimento global e o desenvolvimento sustentável