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Salário mínimo: deputados votam hoje proposta que eleva o valor para R$ 1.210 em 2022. Entenda
O valor do salário mínimo do ano que vem pode passar dos atuais R$ 1.100 para R$ 1.210, em 2022.
01/01/1970 00:00:00
O valor do salário mínimo do ano que vem pode passar dos atuais R$ 1.100 para R$ 1.210, em 2022. A proposta está no texto apresentado o relatório final do deputado Hugo Leal (PSD-RJ), e relator do projeto, ao projeto de lei orçamentária para o ano que vem (PLN 19/21). A Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, da Câmara dos Deputados, votaria nesta segunda-feira a proposta, mas sem acordo sobre as contas do governo, a votação foi adiada para esta terça-feira (dia 21). A decisão sobre o Orçamento precisa ser tomada até quarta-feira (dia 22), antes do início do recesso parlamentar.
O salário mínimo é o valor de referência para o pagamento de 50 milhões de trabalhadores no Brasil, dos quais 24 milhões de beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Esse aumento se deve à disparada da inflação nos últimos meses. A previsão de alta do INPC, que serve de base para a correção anual do mínimo, passou de 8,4%, em agosto, para 10,18%. Na proposta de Orçamento de 2022 enviada pelo governo ao Congresso, está prevista a correção do salário mínimo apenas pela inflação, ou seja, sem aumento real.
O índice exato da correção do salário mínimo, entretanto, só será realmente conhecido no início de janeiro, quando for divulgada a alta do INPC do ano fechado de 2021. Para ter validade, o Orçamento precisa passar pela Comissão Mista (CMO) e, também, pelo plenário do Congresso Nacional. As votações estão previstas para esta segunda.
Segundo a Câmara, a tramitação da proposta foi marcada por mudanças no cenário econômico, com aumento nas projeções de inflação e a retomada do crescimento. Isso levou a uma alta de quase R$ 90 bilhões na estimativa da arrecadação do governo, que ultrapassaram a marca histórica de R$ 2 trilhões. A previsão de alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que serve de base para a correção anual do mínimo, passou de 8,4%, em agosto, para 10,18%.
No entanto, também aumentaram algumas despesas indexadas, como por exemplo os benefícios previdenciários e assistenciais vinculados ao salário mínimo. No texto original do Poder Executivo, o salário mínimo seria de R$ 1.169. No relatório final, houve um reajuste. Porém, o valor verdadeiro do mínimo nacional só será conhecido em janeiro, quando for divulgada a alta do índice do ano fechado de 2021. Além da Comissão, o Orçamento de 2022 precisa passar pelo plenário do Congresso Nacional.
Segundo a economista Vivian de Almeida, professora do Ibmec/RJ, parte da discussão sobre o valor do Orçamento e do salário mínimo vem a reboque da questão dos precatórios. Para a especialista, o assunto é ainda mais importante nesse momento em que temos a inflação batendo recordes sucessivos e o desemprego aumentando.
— A inflação muda a percepção do mundo das pessoas. Se temos 10% do salário corroído pela inflação, isso faz com que mudemos de vida. Por exemplo, a escola dos filhos repassam os reajustes, mas não temos aumento de salário. Uma hora, vamos precisar tirar as crianças da escola, cancelar plano de saúde, até chegar à tragédia que estamos vivendo, com a população passando fome — explica a especialista.
Para a professora, repassar a inflação para o salário mínimo ajuda em vários aspectos, inclusive na movimentação da economia local.
— O drama da inflação é que corrói a capacidade de se tomar decisões a médio e longo prazos. Essa reposição inflacionária no salário mínino pode ser polêmica, mas é muito necessária para dar uma estancada nas perdas que a população vem tendo nos últimos dois anos, especialmente em 2021. Quem recebe um salário mínino acaba gastando com bens e consumo, o que acaba injetando dinheiro na economia — detalha.
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