Percebe-se que a Administração Financeira tornou-se fundamental para qualquer negócio. Notou-se que, atualmente, diante da situação pandêmica que vivenciamos nos últimos anos, o Covid-19, o empreendedor teve que adptar-se ao “novo normal”. Muitas vidas humanas foram perdidas para o vírus, assim como muitas empresas acabaram fechando as portas devido à crise econômica que se instalava.

Observou-se que, o empreendedor passou a adotar mais ainda, o controle financeiro como uma estratégia para se manter no mercado.

Quando fala-se no tema finanças, logo, pensa-se em dinheiro, recursos financeiros. Reunir esses recursos para que cada negócio possa funcionar.

Diante de tal questão, foram feitas pesquisas de como o empreendedor “sobreviveu em meio à pandemia do covid-19 em relação à Administração Financeira em especial aos setores de prestação de serviços? Notou-se que muitos que sobreviveram ficaram endividados.

O objetivo geral é apresentar como a questão financeira impactou as empresas durante a pandemia. O objetivo específico é em se tratando principalmente nas pequenas cidades e os pequenos empresários ligados à prestação de serviços.

O trabalho proporcionou uma nova forma de pensar sobre as finanças corporativas, principalmente os pequenos empreendedores.

Como metodologia, utilizou-se pesquisas bibliográficas, questionários junto a profissionais das áreas administrativas, empresários, profissionais da contabilidade, e de campo, onde foram analisados alguns autores e publicações sobre o tema e trazendo para o dia a dia das pequenas empresas.

Desenvolvimento

Prestação de serviços

De acordo com o site Conceito.de, “Com origem no termo latim servitĭum, a palavra serviço define a acção de servir (estar sujeito a/ser prestável alguém por qualquer motivo, fazendo aquilo que essa pessoa quer ou pede)”.

Pode-se citar tantos os serviços públicos quantos os privados. Dentre os privados tem-se prestação de serviços de hotelaria, contabilidade, consultoria, entre outros. Quanto aos públicos pode-se se citar os serviços de fornecimento de energia, água, etc. Ambos possui um propósito de servir a alguém para satisfazer suas necessidades.

Ainda de acordo com o Sebrae,” Os pequenos negócios respondem por mais de um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Juntas, as cerca de 9 milhões de micro e pequenas empresas no País representam 27% do PIB”.

Nota-se a importância dos pequenos negócios para o cenário econômico , assim como a geração de emprego e renda.

A pandemia da Covid-19 no cenário econômico

Sabe-se que, no ano 2020 a pandemia do Covid-19 atingiu o Mundo, acarrentado uma situação desconhecida que atingiu tantos as pessoas físicas e consequentemente as jurídicas.

Incertezas e mistério que havia atingido o dia-a-dia das pessoas. Nesse cenário, os empresários viam a cada dia o faturamento da empresa despencar e o acumulo de contas a pagar.

De acordo com a Federação do Comércio de São Paulo, seis em cada 10 empresas perderam faturamento durante a pandemia.

Percebe-se que essa situação atingiu empresas em todo o País. Notou-se que algumas medidas foram adotadas pelo governo afim de auxiliar os empresários durante esses período. Várias medidas provisórias, foram emitidas, porém, percebeu-se mesmo assim muitos empresários não conseguiram manter as portas abertas.

Notou-se também, que os setores que mais foram atingidos pela pandemia foram à prestação de serviços, impacto das medidas de distanciamento social. Conforme Veja, “Com a chegada do novo coronavírus ao Brasil, no fim de fevereiro de 2020, o setor de serviços foi o primeiro a sofrer.”

Observou-se que muitas empresas acabaram se endividando. Conforme Silva (pág. 127), “ Endividamento é reconhecidamente o capital de terceiros, seja ele a longo ou a curto prazo”. Nesse cenário muitas vidas foram interrompidas, tanto de pessoas físicas quanto jurídicas.

Administração financeira

1) A empresa utilizava algum método de controle financeiro antes da Pandemia?

2) Qual método de controle financeiro a empresa passou a dotar durante e após pandemia Covid-19?

Nesse último questionamento, percebeu-se que, a tecnologia tornou-se um aliado dos negócios durante a pandemia. Uma funcionalidade mais ágil e prática para manter os controles empresariais.

3) A empresa utilizou-se dos benefícios criados pelo governo durante a pandemia Covid-19, como redução, suspensão da jornada de trabalho dos colaboradores?

Notou-se que todas as ofertas e benefícios criados pelo governo foram utilizadas pelas empresas com intuito de manter-se funcionando.

4) A empresa buscou meios para manter o capital de giro?

5) O(s) gestore(s) da empresa possuem conhecimentos sobre as finanças da empresa?

6) Após início do "novo normal", com a retomada operacional da empresa, notou-se uma melhoria nas questões financeiras?

7) Atualmente (2022), a empresa consegue manter-se somente com recursos próprios?

Percebeu-se da importância dessa área durante o período da pandemia, principalmente para as empresas do setor de serviços, onde o distanciamento social acarretou a diminuição e até mesmo o afastamento da execução das atividades.

Muitos adotaram as medidas criadas pelo governo afim de manter-se de portas abertas, outras aumentaram o endividamento junto a instituições bancárias com a aquisição de empréstimos.

Conclusão

Conclui-se que, mediante as questões levantadas, percebeu-se da importância de ser ter uma gestão financeira dentro de qualquer negócio. O controle de fluxo de caixa e principalmente uma reserva emergencial para situações adversas no cotidiano empresarial. Estratégias que possam sustentar o empreendimento mediante ameaças financeiras ou até mesmo imprevistas.

Pós pandemia trouxe um “novo normal” na vida das pessoas e empresas. Apesar das conseqüências trazidas, oportunidades foram criadas. Uma nova forma de pensar na gestão das finanças empresariais, principalmente os pequenos negócios, que em muitos casos não utilizavam como uma estratégia de gerenciamento e alavancagem operacional.

Referências

Cafiero, Carlo, 1846-1892. Compêndio Capital/ Carlos Cafiero; tradução de Ricardo Rodrigues – São Paulo: Hunterbooks, 2014.

Conceito de Serviços. Site Conceito.de. Disponível em < https://conceito.de/servico> . Acesso em 31/03/2022

Fecomercio/SP. Seis em Cada dez empresas perderam faturamento durante a pandemia. Disponível em < https://www.fecomercio.com.br/noticia/seis-em-cada-dez-empresas-perderam-faturamento-durante-a-pandemia-no-estado-de-sao-paulo> Acesso em 10/08/2022.

Administração Financeira – Pesquisa Google forms – Disponível em < https://forms.gle/6ofCrjkK2dUfiw6g7>.

Sebrae. Micro e pequenas empresas geram 27% do PIB do Brasil. Disponível em < https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/mt/noticias/micro-e-pequenas-empresas-geram-27-do-pib-do-brasil,ad0fc70646467410VgnVCM2000003c74010aRCRD#:~:text=As%20micro%20e%20pequenas%20empresas,empresas%20(24%2C5%25)>. Acesso em 10/08/2022.

Silva, Rodrigo Antônio Chaves da – Diagnóstico Empresarial & Gestão Comercial/ Rodrigo Antônio Chaves da Silva. Curitiba: Juruá, 2016.

Veja. Serviços, setor mais afetado pela covid tem queda de 7,8% em 2020. Disponível em < https://veja.abril.com.br/economia/servicos-setor-mais-afetado-pela-covid-tem-queda-de-78-em-2020/>. Acesso em 10/08/2022.

Por: Adilson Meira, contador CRC/MG