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Bolsas de NY desabam, ADRs do Brasil caem e ‘Termômetro do Medo’ salta: como fecharam os mercados nesta segunda (21)
Índices em Wall Street caíram quase 3%, com os investidores apreensivos com ataques de Trump ao Fed
01/01/1970 00:00:00
As bolsas de Nova York fecharam em queda de quase 3% nesta segunda-feira, com os investidores cada vez mais apreensivos com os ataques do presidente dos EUA, Donald Trump, ao chefe do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell. Hoje, o republicano voltou a dizer que o BC americano deveria baixar as taxas de juros e acusou Powell de favoritismo político aos democratas. O destaque negativo do dia foi o setor de consumo (-2,86%), seguido pelo de tecnologia (-2,72%). Os mercados também aguardam uma nova rodada de balanços corporativos para a semana
O Dow Jones caiu 2,48%, aos 38.170,41 pontos; o S&P 500 recuou 2,36%, aos 5.158,20 pontos; e o Nasdaq despencou 2,55%, aos 15.870,90 pontos. Os mercados acionários dos EUA permaneceram fechados na Sexta-feira Santa.
As novas políticas do governo de Trump continuam a pressionar as bolsas de Nova York, segundo o LMAX Group, com os ataques do presidente contra a independência de agências reguladoras e do Fed deflagrando um novo movimento de venda. O índice de volatilidade VIX – conhecido por ser um “termômetro do medo” em Wall Street – saltou 14%, a 33,92 pontos, na marcação hoje.
Neste cenário, todos os membros do grupo de ações “Magnificent Seven” caíram, com a Nvidia e a Tesla liderando as perdas. A empresa de Elon Musk, que divulgará seus lucros após o fechamento dos mercados manhã, caiu 5,73%. Já a gigante do setor de semicondutores recuou 4,51%, após notícias de que a concorrente chinesa Huawei lançará novo chip para inteligência artificial, aproveitando o momento de restrições de vendas da empresa americana.
Ainda assim, há pontos positivos na área tech: a Netflix subiu 1,53%, ainda repercutindo seu relatório de lucros melhor do que o esperado na semana passada.
Nos serviços financeiros, as ações da Capital One tiveram alta 1,47% depois que a aquisição da Discover por US$ 35 bilhões pela emissora de cartões de crédito recebeu o sinal verde dos reguladores bancários na sexta-feira. A Discover ganhou mais de 3%.
Principal fundo de índice brasileiro tem queda muito mais suave que NY; principais ADRs caem
Os principais ativos brasileiros negociados em Nova York tiveram um dia de baixa nesta segunda-feira, 21, feriado de Tiradentes no Brasil. O recuo, contudo, foi bem menos intenso que os mercados americanos, pressionados pela escalada da retórica do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. O EWZ, principal fundo de índice (ETF) brasileiro negociado em Nova York, caiu 0,08%, a US$ 25,20 a cota.
No setor corporativo, o destaque de queda ficou para a Petrobras, que acompanhou o recuo do preço do petróleo. O recibo depositário americano (ADR) da estatal referente ao papel ON caiu 0,95% e o que espelha a PN baixou 1,11%. O ADR da Embraer perdeu 3,40% e o do Bradesco cedeu 0,49%. Na contramão, o ADR do Itaú Unibanco avançou 0,53% e o da Vale subiu 0,11%.
Petróleo fecha em forte queda, com temor por tarifas, Irã e independência do Fed
O petróleo fechou em queda de quase 3% nesta segunda-feira, 21, em sessão de liquidez reduzida com mercados fechados na Europa devido a feriado prolongado de Páscoa. Pesou sobre o sentimento do mercado a fuga de ativos de risco em Nova York, ante temores pela guerra comercial entre EUA e China e ameaças à independência do Federal Reserve (Fed).
Há também perspectivas de aumento da oferta. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato do petróleo WTI para junho fechou em baixa de 2,50% (US$ 1,60), a US$ 62,41 o barril. O Brent para junho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), também caiu 2,50% (US$ 1,70), a US$ 66,26 o barril.
Os preços do petróleo devolveram os ganhos obtidos no breve rali registrado antes do feriado da Páscoa, conforme acumulam preocupações com o comércio e o crescimento econômico global, além de pressão do mercado acionário instável nos EUA, aponta o analista Phil Flynn, do Price Futures Group, em nota.
A commodity também é pressionada pelo tom positivo de autoridades sobre as negociações dos EUA e do Irã para um acordo nuclear, o que poderia eliminar as atuais sanções americanas em vigor e aumentar a oferta de petróleo no mercado, observa a Exness. “Ao mesmo tempo, preocupações sobre a política tarifária dos EUA continuam a ampliar dúvidas sobre a força da demanda global pelo combustível”, acrescenta.
Treasuries: Juros ficam sem direção única com tensões entre Trump e Fed
Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos operam sem direção única nesta segunda-feira, com a ponta longa em alta em dia de liquidez reduzida devido ao feriado estendido de Páscoa na Europa. Por volta das 17h (horário de Brasília), o juro da T-note de 2 anos caía a 3,763%. O rendimento do título de 10 anos avançava a 4,414% e o do T-Bond de 30 anos tinha alta a 4,914%.
Os mercados de títulos dos EUA encerraram mais cedo sessão na quinta-feira e permaneceram fechados na Sexta-Feira Santa. Com o pregão sem dados econômicos significativos, o BMO espera que as manchetes de Washington permanecerão particularmente relevantes para definir o tom dos rendimentos do Tesouro dos EUA durante toda a semana. Embora os títulos tenham se recuperado das baixas recentes, os danos resultantes da implantação da agenda tarifária de Donald Trump permanecem intactos por enquanto, acrescenta o banco canadense.
Hoje, o presidente americano voltou a atacar a independência do Feral Reserve (Fed) e o presidente da instituição monetária, Jerome Powell. O republicano defendeu que os preços e custos “da maior parte das coisas” nos EUA estão em uma “boa trajetória de queda”, como ele “previu que aconteceria”, incluindo nos setores de energia e alimentos.
“Mas pode ocorrer uma desaceleração da economia, a menos que o sr. Atrasado Demais Powell, um grande perdedor, reduza as taxas de juros, AGORA”. Assim, se Trump estiver decidido a forçar a redução das taxas de juros, ele também terá que demitir os outros seis membros da diretoria do Fed, o que desencadearia uma reação mais severa do mercado, como o aumento das taxas na extremidade longa da curva de juros, diz a Capital Economics. No radar, o LMAX Group observa também que investidores chineses, conhecidos como grandes detentores de títulos americanos, estão optando por títulos europeus, particularmente as dívidas da Alemanha, Espanha e Itália.
Ouro fecha em alta e renova recorde histórico com Fed na mira de Trump
O ouro avançou para novas máximas nesta segunda-feira, impulsionado pela busca por ativos de proteção em meio à crescente aversão ao risco com a guerra tarifária entre EUA e China e pela fraqueza do dólar no exterior. Hoje, o presidente americano, Donald Trump, voltou a atacar a independência do Federal Reserve (Fed).
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato do ouro para junho subiu 2,91%, fechando a US$ 3.425,30 por onça-troy.
Durante a manhã, Trump voltou a pedir cortes nas taxas de juros pelo Fed e a atacar a postura de seu presidente, Jerome Powell, acusando-o de favoritismo político sobre a gestão anterior, do ex-presidente Joe Biden.
“Powell está sempre ‘atrasado demais’, exceto no período de eleições, quando baixou juros para ajudar o sonolento Joe Biden, e depois Kamala [Harris]. E no que deu isso?”, escreveu ele no Truth Social.
Os preços do metal dourado refletem a fuga dos investidores de ativos americanos e a busca por segurança, diz Peter Cardillo, da Spartan Capital Securities. “Em nossa opinião, se Trump intensificar seus ataques contra o chefe do Fed, o ouro continuará a ter um desempenho superior, fixando sua nova meta como ‘possivelmente’ US$ 5.000 por onça-troy”, acrescenta Cardillo.
Além disso, a falta de um cronograma claro para as negociações comerciais entre os EUA e a China continua a manter a cautela dos investidores, segundo a GivTrade, alertando que o recente corte na taxa de juros do Banco Central Europeu (BCE) pode aumentar o fascínio do metal precioso em um ambiente de baixo rendimento.
Os contratos futuros de ouro subiram quase 30% desde o início do ano, segundo a Dow Jones Newswires.
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