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Dólar recorde assusta governo. Nem leilões do BC seguram alta. Entenda
Banco Central prevê novo leilão do dólar para esta quinta. Governo tem esperança de que aprovação do pacote fiscal passe e acalme cenário
01/01/1970 00:00:00
A cotação do dólar americano chegou a um novo recorde histórico nesta quarta-feira (18/12). A moeda fechou o dia valendo R$ 6,26, o que representa uma alta de 1,55% em relação à abertura. A subida descontrolada preocupa o governo federal, que tentou, sem sucesso, conter a elevação.
A subida da moeda acontece em cenário de muitas variáveis. Internamente, o governo federal trava uma dura batalha no Congresso para aprovar o pacote fiscal de contenção de gastos. Já no âmbito externo, há preocupação sobre a política a ser implementada pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, entre outros fatores.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta quarta que o governo tem esperança de concluir a votação do pacote fiscal ainda neste ano. As medidas de contenção de despesas são vistas pelo mercado como essenciais para conter a inflação e dar previsibilidade na economia.
“Estamos aqui redobrando a confiança de que Câmara e Senado, Congresso Nacional, estão fazendo tudo e farão absolutamente tudo nesse esforço concentrado para concluir a votação desses três instrumentos que ajudam a consolidar o marco fiscal”, disse Padilha.
Se, por um lado, a aprovação do pacote para economizar R$ 70,5 bilhões nos próximos dois anos é incerta, o empenho do governo federal já foi suficiente para garantir o avanço na questão tributária, com o deferimento da regulamentação da matéria. Embora seja um ponto importante para o setor produtivo, isso não debelou os ânimos acirrados em torno da moeda estrangeira.
“Patamar natural”
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quarta que a cotação do dólar deve recuar com a possível aprovação do pacote fiscal do governo federal.
“Eu acredito que, com a aprovação do conjunto de medidas do governo para redução de despesa e cumprimento do arcabouço fiscal, medidas imediatas de curto e médio prazo, isso (preço do dólar) tende a voltar ao patamar natural”, avaliou.
O economista Bruno Fleury atribui a alta do dólar, principalmente, ao “descrédito” do mercado em relação ao pacote de redução de gastos que o governo enviou ao congresso.
“A montanha pariu um rato. Havia muita expectativa e no fim vimos que a economia será pouca em relação ao tamanho do déficit. Os gastos do governo geram inflação. Por isso, o Banco Central teve de aumentar a Selic em 1 ponto percentual”, avalia o especialista ao Metrópoles. A taxa Selic fecha o ano com 12,25% ao ano e previsão de elevação no início de 2025.
Ação coordenada
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad afirmou não descartar um possível ataque especulativo em relação ao dólar. A atuação estaria se aproveitando das incertezas sobre a aprovação das medidas fiscais e também do ambiente externo.
“Pode estar havendo (ataques especulativos no dólar). Não estou querendo aqui fazer juízo sobre isso, porque a Fazenda trabalha com os fundamentos. E esses movimentos mais especulativos são coibidos com a intervenção do Tesouro e Banco Central. Então, funciona assim”, acrescentou ao falar à imprensa nesta quarta.
O Banco Central (BC) anunciou para esta quinta-feira (18/12) a realização de um leilão de US$ 3 bilhões. Da última quinta-feira (12/12) até a última terça-feira (17/12), o BC injetou no mercado US$ 12,8 bilhões. As ações, no entanto, foram insuficientes para barrar a alta.
Fleury considera que a crise de descrédito em relação aos resultados de corte de gastos do governo supera o impacto das ações do BC. “A desconfiança é tal que o Banco Central pode continuar despejando dólar que não vai mudar o humor do mercado. Quem sabe, depois que os pacotes forem aprovados no Congresso, o mercado se acalme um pouco. Mas a perspectiva não é boa”, finaliza.
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